Do sítio do Revolution/Revolución, voz do Partido Comunista Revolucionário, EUA (atualizado a 11 de novembro de 2025 em inglês e atualizado a 14 de novembro de 2025 em castelhano)

Imagens e vozes de Washington, DC: Trump tem de ir embora, JÁ!

O início da queda do regime fascista de Trump

Da Convocatória da organização Recusar o Fascismo para o dia 5 de novembro:

“O fascismo não é uma ameaça que se avizinha. JÁ o temos em cima de nós.

“A única esperança para a humanidade é que se ponham de pé milhões de pessoas decentes neste país. Não podemos esperar por futuras eleições manipuladas. Temos de expulsar do poder o Regime Fascista de Trump.”

Lê o texto integral da convocatória em RefuseFascism.org: inglês/castelhano

11 de novembro

Centenas de pessoas juntaram-se para o protesto e comício de veteranos denominado “Lembra-te do teu juramento”

No Dia dos Veteranos, centenas de pessoas, entre os quais muitos veteranos militares dos EUA, compareceram a esta importante ação, incluindo alguns veteranos que tomaram corajosas posições de denúncia dos crimes de guerra e dos crimes contra a humanidade cometidos pelas forças armadas dos EUA e pelo regime fascista de Trump. Esse protesto fez parte das ações convocadas para todo o país pelo grupo de veteranos About Face (Meia Volta). Voltaremos a cobrir esta ação mais em profundidade.

Consulta o Calendário de Ações em RefuseFascism.org para veres o que irá ocorrer nos próximos dias.

9 de novembro

Veteranos militares dizem: NÃO a uns Estados Unidos fascistas

Antes do Desfile Nacional de Veteranos, os veteranos militares pronunciaram-se contra o ilegal deslocamento por parte de Trump das forças armadas para várias cidades dos EUA, a evisceração dos serviços prestados aos veteranos e os planos dele de usar os militares para “monitorar” as eleições e atacar os manifestantes.

A mensagem deles aos militares no ativo e a todas as pessoas decentes que não querem viver sob um regime fascista:
Rejeitamos o “Departamento de Guerra” contra o povo dos EUA.
Os soldados prestam um juramento à Constituição, não a um tirano fascista.
Trump tem de ir embora, JÁ!

Voltaremos a cobrir esta ação mais em profundidade.

Consulta o Calendário de Ações em RefuseFascism.org para veres o que irá ocorrer nos próximos dias.

8 de novembro

Manifestação no bairro de imigrantes de Columbia Heights: “Fora Donald Trump JÁ! Trump tem de ir embora, JÁ!”

No 4º dia de incessantes protestos não-violentos em Washington, DC [Distrito de Colúmbia], para exigir que “Trump tem de ir embora, JÁ!”, as pessoas manifestaram-se através de Columbia Heights, uma das áreas mais densamente povoadas de Washington, DC, um bairro historicamente de latino-americanos e de imigrantes. Nos últimos meses, este bairro tem sido duramente atingido por incursões do ICE-Gestapo e tem havido protestos contra elas.

A manifestação teve início perto de um mercado de produtos agrícolas, gritando palavras de ordem, erguendo cartazes, distribuindo panfletos e apelando às pessoas na rua para se juntarem ao movimento. Muitos dos participantes na manifestação tinham estado em Washington, DC, desde o início do movimento “Trump tem de ir embora, JÁ!” a 5 de novembro, pessoas que tinham viajado de todos os EUA para aí chegarem: veteranos militares, membros do Exército das Servas–Washington, DC, (desta vez disfarçados de animais insufláveis) e outras pessoas.

À medida que a manifestação atravessava as ruas do bairro, houve cânticos contra o ICE e apelos às pessoas, tanto em castelhano como em inglês, para se juntarem ao movimento para expulsar Trump JÁ. A manifestação chegou a ter cerca de 200 participantes. As pessoas que estavam a fazer compras ou a trabalhar escutaram atentamente. Algumas contaram aos manifestantes o impacto das incursões, dizendo que os moradores tinham medo de sair de casa sempre que corria a palavra de um avistamento do ICE. Cerca de 15 pessoas saíram das suas casas ou dos mercados agrícolas para se juntarem à manifestação.

Ao chegarem a uma praça, os manifestantes começaram a dançar, celebrando o dia, conversando com pessoas de diferentes pontos dos EUA... e determinados a não parar até que Trump seja afastado do poder.

Amanhã: Reunião e conferência de imprensa antes do Desfile Nacional de Veteranos. Junta-te aos veteranos dos EUA para dizer: Rejeitamos a guerra do “Departamento de Guerra” contra o povo dos EUA. Os soldados prestam um Juramento à Constituição, não a um tirano fascista. Trump tem de ir embora, JÁ! Mais detalhes disponíveis aqui.

7 de novembro

Centenas de pessoas frente ao Supremo Tribunal declaram: “O nosso veredicto é que vocês são... ilegítimos!”

Mais de 200 pessoas concentraram-se nas escadarias do Supremo Tribunal para um protesto “O amor venceu, não vamos recuar! Trump tem de ir embora, JÁ!”. No dia 7, o Supremo Tribunal decidia se iria ouvir um caso que poderia levar à anulação dos casamentos entre pessoas do mesmo género. E foi um dia depois de o Tribunal ter dado luz verde ao regime de Trump para exigir que a indicação de género nos passaportes fosse limitada ao género atribuído no nascimento, mais uma medida dos fascistas MAGA para apagarem da sociedade as pessoas transgénero e não-binárias.

Sunsara Taylor, uma dirigente nacional da organização Recusar o Fascismo e coanfitriã do Programa RNL–Revolução e Nada Menos! (The RNL-Revolution, Nothing Less!-Show), deu início ao protesto, denunciando a forma como o Supremo Tribunal se tinha tornado um “instrumento das atrocidades fascistas de Trump”. Ela disse: “Os tribunais não irão parar o fascismo de Trump. O Congresso não irá parar e não parou o fascismo de Trump. O único travão que temos contra este terror e estas atrocidades, que se estão a intensificar dia após dia, é se as massas populares se levantarem, recusando-se a aceitar uns Estados Unidos fascistas. É por isso que estamos aqui hoje, para dizer NÃO, Trump tem de ir embora, JÁ!”

Entre os oradores estiveram a Reverenda Michele H. Morgan, reitora da Igreja Episcopal de São Marcos; Sophia Zoë Kilmer, advogada de direitos civis e ativista pelos direitos dos transexuais; Camron Hurt, da Causa Comum–Havai; Justice Foral, uma dirigente da RefuseFascism.org (Recusar o Fascismo); Luna Hernández, do CORPO REVCOM para a Emancipação da Humanidade; Alexandra “Ali” Curd, advogada de políticas públicas da Lambda Legal; Dr. Alli Muhammad MD, do Partido Revolucionário Pantera Negra; Jim Fouratt, ativista pelos direitos dos gays e membro fundador da Frente de Libertação Gay; Oye Owolewa, Representante Sombra do Distrito de Colúmbia (DC) no Congresso; e Shelby von Hofe, diretora de Políticas e Defesa da NOW. Ver toda a manifestação aqui.

Às pessoas que tinham respondido à Convocatória da Recusar o Fascismo para irem de todo o país a Washington, DC, juntaram-se novas pessoas da área metropolitana, incluindo vários estudantes da Universidade George Washington que tinham sabido da ação no dia anterior (ver mais à frente a nota sobre o 6 de novembro). Membros do Exército das Servas–Washington, DC, também estiveram presentes. Um correspondente do revcom.us assinalou: “O espírito era de amor pela humanidade, de determinação, de envolvimento para se chegar a um entendimento mais profundo, e de trabalhar as formas de sermos as alavancas para fazer com que milhões de pessoas se juntem aqui em Washington, DC.”

Amanhã: manifestação através de Columbia Heights, um bairro de Washington, DC, que tem estado na mira do ICE-Gestapo de Trump.

6 de novembro

6 de novembro: Um desafio aos estudantes, “Precisamos de vocês aqui a fazer sacrifícios”

Na sequência do lançamento ontem do movimento que marca o início da queda do regime fascista de Trump, a RefuseFascism.org (Recusar o Fascismo), juntamente com outros organizadores, liderou uma vibrante e enérgica manifestação de mais de 100 pessoas com o objetivo específico de chegar aos estudantes e desafiá-los a se juntarem ao movimento determinado e não-violento para expulsar do poder o regime fascista de Trump. Os manifestantes concentraram-se na Universidade George Washington e marcharam pela cidade, cantando e gritando ao longo do caminho até à Universidade de Georgetown. Cameron, um estudante da Califórnia que estava a responder a uma convocatória para estar presente em Washington, DC, desafiou outros estudantes: “Apelo a todos, quer os que já participaram numa centena de protestos como os que nunca estiveram em nenhum, precisamos de vocês aqui. Precisamos de vocês aqui a fazer sacrifícios. Sei que é assustador, mas é o que temos de fazer. É nossa responsabilidade como nação, como democracia. Todos e cada um de nós, temos de contribuir.”

Ao passar por uma escola secundária local, mais de uma dezena de estudantes que tinham acabado de sair das aulas, juntamente com vários estudantes da Universidade George Washington, juntaram-se à manifestação. Alguns estudantes participaram num speak-out espontâneo: “Eu participei porque odeio o Donald Trump!”, “O meu melhor amigo é um estudante internacional e eu não quero viver com o medo constante de ele ser sequestrado na rua.” Um estudante da Universidade George Washington disse: “Estava a sair do meu dormitório e ouvi cânticos”, e juntou-se à manifestação. Depois de chegarem à Universidade Georgetown, os manifestantes deram a volta e marcharam de regresso à Universidade George Washington.

Amanhã: protesto no Supremo Tribunal dominado pelos fascistas, no dia em que está prevista uma audiência para decidir se aceitam um caso que poderá anular o casamento entre pessoas LGBT.

5 de novembro

Pessoas formosas e determinadas vindas de todos os EUA concentraram-se na capital, no primeiro aniversário da eleição de Trump, para lançarem um apelo a milhões de pessoas: Juntem-se a nós! Trump tem de ir embora! Trump tem de ir já! Com energia, determinação, uma diversidade de vozes, música e uma impressionante banda de música na manifestação, milhares de pessoas concentraram-se no monumento a Washington. As pessoas sentiam a urgência da missão histórica e o sentido da responsabilidade de passar dos protestos locais de um só dia de protestos a criar um “terremoto político vindo de baixo”, concentrando-se em Washington, DC, num auge de luta desafiante, sustentada e não-violenta para expulsar do poder o regime fascista de Trump. Marcharam em seis filas paralelas frente ao Capitólio e ao Supremo Tribunal. Foram anunciados planos para ações diárias durante os dias seguintes e no próximo fim de semana, e haverá mais. Agendas e outras informações estão disponíveis em trumpmustgo.org.

Como Sunsara Taylor, uma líder da Recusar o Fascismo e coanfitriã do Programa RNL–Revolução e Nada Menos! (The RNL-Revolution, Nothing Less!-Show), disse no comício: “Hoje estamos reunidos para lançar um movimento histórico, uma luta não-violenta que passe de milhares a milhões e que regresse repetidamente, aqui na própria capital, sem abrandar, sem ceder, até que Trump seja afastado do poder.”

Aqui ficam algumas das imagens e vozes do dia, incluindo alguns dos discursos do comício. Fica atento para mais informações.

Esplanada Nacional
Monumento a Washington

Manifestantes do “Fora Trump” concentram-se no Monumento a Washington.

Supremo Tribunal dos EUA

Departamento de Saúde e Serviços Humanos

Após o protesto “Fora Trump”, uma coligação de profissionais e cientistas dos cuidados de saúde e da saúde pública organizaram uma manifestação “112! Marcha pela Saúde e a Ciência”. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos foi o centro de ambas as manifestações.

Capitólio