Do sítio do jornal Revolution/Revolución, voz do Partido Comunista Revolucionário, EUA:
- revcom.us/en/stirrings-nationwide-protest-against-trumps-immigration-raids-and-whole-fascist-regime (atualizado a 3 de fevereiro de 2025, em inglês)
- revcom.us/es/senales-nacientes-de-protesta-lo-largo-del-pais-contra-las-redadas-antiinmigrante-de-trump-y-contra (a 5 de fevereiro de 2025, em castelhano)
Crescentes sinais de protesto em todos os EUA contra as rusgas anti-imigrantes de Trump... e contra todo o regime fascista
Em cidades por todos os EUA começaram a surgir protestos repletos de pessoas turbulentas, desafiadoras e esmagadoramente jovens. Milhares de pessoas ocuparam uma autoestrada em Los Angeles; centenas de pessoas enfrentaram uma polícia violenta em West Phoenix, Arizona; milhares de pessoas em Houston, Texas; centenas de pessoas em Dallas dançaram em linha contra o ICE (Serviço de Imigração e Controlo de Alfândegas, também conhecido como La Migra)... Em alguns lugares, algumas pessoas estiveram paradas numa esquina com cartazes... Noutros lugares, foram centenas e milhares de pessoas organizadas espontaneamente através das redes sociais. Lê em inglês/castelhano: “Sobre os desafiadores protestos que irromperam por todos os EUA: Três pontos críticos”. Passamos aqui em revista os protestos que ocorreram por todos os EUA.
Estados centrais dos EUA
Chicago, Ilinóis, 1 de fevereiro: Centenas de pessoas concentraram-se no centro de Chicago para se oporem a Trump e ao fascismo de Trump e do MAGA [movimento Fazer Com Que os Estados Unidos Voltem a Ter Grandeza], incluindo cerca de 60-70 pessoas que estavam a participar pela primeira vez num comício e numa manifestação encabeçados pelo CORPO REVCOM para a Emancipação da Humanidade. O ponto alto do dia foi quando Noche Diaz, porta-voz nacional do CORPO REVCOM para a Emancipação da Humanidade, subiu ao topo de um abrigo de ónibus e se dirigiu às centenas de pessoas, predominantemente jovens, num poderoso apelo e resposta que começou com o lema principal do dia: “Em nome da humanidade, recusamo-nos a aceitar uns Estados Unidos fascistas!” Houve uma opressiva presença policial durante todo o dia e um bando deles investiu contra Noche quando ele descia do abrigo e deteve-o, juntamente com Leo Pargo, um conhecido revcom (comunista revolucionário) de Chicago. Os dois foram arrastados para um calabouço e acusados de “crimes” que implicam penas de um ano de prisão. Noche e Leo foram libertados no dia seguinte. Lê mais em inglês/castelhano.

Cleveland, Ohio, 1 de fevereiro: Apoiantes dos revcoms levaram a cabo um protesto num bairro onde a semana passada o ICE invadiu uma casa de tacos e prendeu seis trabalhadores imigrantes. O protesto teve lugar numa comunidade diversificada e progressista. Estiveram presentes mais de 35 pessoas, a maioria das quais tinha sabido do protesto através das redes sociais, de panfletos distribuídos no bairro ou porque nos viram e se juntaram a nós no local.

St. Louis, Missuri, 1 de fevereiro: O retumbante bater dos tambores, os cânticos e os aplausos ecoaram quando cerca de 1000 pessoas saíram às ruas do centro da cidade de St. Louis, no sábado, para protestarem contra as políticas anti-imigrantes do presidente Donald Trump, as quais incluem o aumento das deportações em massa em todo o país. “Digam-no bem alto, digam-no claramente, os imigrantes são bem-vindos aqui”, gritou um manifestante num megafone. Mais tarde, um outro gritou: “Não ao ICE. Não ao KKK [Ku Klux Klan]. Não a uns EUA racistas.”
Cidade do Kansas, Missuri, 1 de fevereiro: Os manifestantes alinharam-se no sábado à noite no Grand Boulevard, no centro de Kansas City, gritando “Os imigrantes são bem-vindos aqui.”

Chicago, Ilinóis, 25 de janeiro: Centenas de pessoas concentraram-se no sábado à tarde no Water Tower Park [Parque da Torre de Água]. A manifestação percorreu a Avenida Michigan e chegou a ter cerca de mil pessoas antes de se ter iniciado uma outra manifestação do outro lado do rio, frente à Torre Trump.
Lincoln, Nebrasca, 29 de janeiro: Cerca de 200 pessoas manifestaram-se até aos degraus da entrada do Capitólio do Estado do Nebrasca para protestarem contra as políticas de deportação de Trump.
Omaha, Nebrasca, 27 de janeiro: “Centenas de pessoas foram vistas no protesto que durou mais de cinco horas.”
St. Louis, Missuri, 25 de janeiro: Cerca de 100 membros da comunidade manifestaram-se em protesto contra a política do presidente Donald Trump em relação à imigração.
Springfield, Missuri, 29 de janeiro: Centenas de pessoas com cartazes juntaram-se aos cânticos na quarta-feira no centro de Springfield, como parte de um protesto contra a ofensiva do presidente Trump em relação à imigração e às deportações.
Overland, Missuri, 25 de janeiro: As pessoas saíram às ruas no sábado para protestarem contra as prisões de imigrantes indocumentados em todo o país levadas a cabo pelo ICE.
Columbus, Ohio, 29 de janeiro: Dezenas de pessoas concentraram-se para protestar contra as deportações e as rusgas do ICE que estão a acontecer em todo o país. As pessoas presentes disseram querer mostrar o seu apoio a outras famílias imigrantes. “Eu tinha um amigo próximo que acabou de ser deportado na segunda-feira”, disse um dos manifestantes, Michael Guzmán-Martinez.
Indianápolis, Indiana, 30 de janeiro: Os manifestantes no Capitólio Estadual do Indiana tinham uma mensagem clara: querem que o ICE saia da nossa cidade e querem que o Governador Mike Braun reconsidere a ordem executiva dele sobre a imigração. O Governador Braun assinou na terça-feira uma ordem executiva para pôr o Estado a cooperar plenamente com as políticas de imigração do governo federal.
Des Moines, Iowa, 25 de janeiro: Centenas de pessoas reuniram-se em frente ao Capitólio do Iowa com a determinação de fazerem ouvir as vozes delas enquanto protestavam contra a deportação de imigrantes indocumentados.
Grand Rapids, Michigan, 20 de janeiro: Os manifestantes em Grand Rapids bloquearam o trânsito que entrava na Avenida Monroe, em protesto contra a política de imigração do presidente Donald Trump.
Oeste dos EUA

Los Angeles, Califórnia, 2 de fevereiro: Milhares de pessoas, maioritariamente jovens latino-americanos, ocuparam as ruas de Los Angeles num protesto irado e alegre, principalmente centrado nos brutais ataques de Trump contra os imigrantes e as ameaças de deportação em massa. À tarde, centenas de pessoas ocuparam a Autoestrada 101, encerrando-a durante pelo menos 6 horas. As pessoas manifestaram-se, dançaram e conduziram os carros delas por todo o centro da cidade ao ritmo de canções em castelhano, bem como o coro “Que se foda Donald Trump”.
apela Michelle Xai (vídeo em inglês)
Los Angeles, Califórnia, 1 de fevereiro: O CORPO REVCOM para a Emancipação da Humanidade-Los Angeles reuniu cerca de 40 pessoas numa esquina movimentada perto do Parque MacArthur, um bairro habitado por imigrantes da América Central e do México. Manifestámo-nos sob o lema “Em nome da humanidade, recusamo-nos a aceitar uns Estados Unidos fascistas!” e recordámos que “Todo este sistema está putrefacto e é ilegítimo! Precisamos e exigimos: Um modo de vida completamente novo, um sistema fundamentalmente diferente!”

São Francisco, Califórnia, 1 de fevereiro: O CORPO REVCOM para a Emancipação da Humanidade-Zona da Baía de São Francisco realizou um comício e, em seguida, tomou as ruas e manifestou-se — nas ruas — do Bairro da Missão de São Francisco, historicamente um centro de vida e cultura para imigrantes da América Latina. O protesto foi levado a cabo no meio de um “rio atmosférico” de chuva, mas estiveram presentes cerca de 30 pessoas, às quais se foram juntando outras ao longo da manifestação.
Seattle, Washington, 1 de fevereiro: Com uma faixa que dizia “Em nome da humanidade recusamo-nos a aceitar uns Estados Unidos fascistas!”, rodeámos a principal intersecção da zona comercial do Bairro Universitário à entrada do campus da Universidade de Washington. As nossas principais palavras de ordem foram “Fim das rusgas do ICE, JÁ!” “Não às deportações em massa!” Estiveram presentes 11 manifestantes e o tempo esteve demencial, com chuva, neve e frio.

National City, Califórnia, 31 de janeiro: Centenas de pessoas protestaram contra as rusgas do ICE nesta cidade do condado de San Diego. Um canal local de notícias relatou: “Com bandeiras mexicanas, grandes cartazes e matracas, estavam ali para protestar contra as recentes rusgas que têm ocorrido em todo o condado e em todo o país.” Um manifestante disse: “Estou aqui porque sou o primogénito. Os meus pais são imigrantes, e eles são indocumentados.”
Escondido, Califórnia, 29 de janeiro: Uma grande multidão de pessoas reuniu-se para protestar contra a aplicação das leis sobre a imigração na zona próxima da esquina do Boulevard Escondido com Washington. As pessoas apareceram com cartazes para deixarem uma clara mensagem de oposição às deportações na comunidade.
El Cajón, San Diego, Califórnia, 27 de janeiro: 75 pessoas reuniram-se no centro cívico El Cajón para protestarem contra uma proposta de resolução do Conselho Municipal que iria permitir à polícia local ajudar os agentes federais a deportar imigrantes indocumentados. Os manifestantes gritaram “As políticas MAGA fora de El Cajón” e tinham cartazes que diziam “Não à polícia nas nossas escolas” e “Uma nação construída por emigrantes”.
Universidade da Califórnia-Berkeley, 29 de janeiro: Centenas de estudantes concentraram-se na Sproule Plaza e manifestaram-se pelo campus em apoio aos seus colegas indocumentados. Uma das principais reivindicações era que os administradores da universidade declarassem abertamente que não iriam cooperar com as operações anti-imigrantes do ICE. Um dos organizadores do protesto disse: “Nós planeámos isto muito, muito à última hora. (...) Foi simplesmente por necessidade. Acho que poderíamos realmente mostrar também a outras escolas que é hora de passarmos à ação.”
San José, Califórnia, 29 de janeiro: Centenas de estudantes do ensino secundário organizaram uma saída da escola, juntando-se a outros manifestantes nas ruas contra o ICE.
Riverside, Califórnia, 21 de janeiro: Dezenas de moradores saíram à rua na tarde de terça-feira em frente ao Centro Administrativo do Condado de Riverside, apelando à unidade num momento de incerteza para tantas pessoas.
Las Vegas, Nevada, 29 de janeiro: Duas centenas de pessoas reuniram-se na Strip e manifestaram-se até ao Hotel Trump contra as rusgas anti-imigrantes. Um manifestante disse a um canal noticioso local: “Vamos levantar-nos e lutar até vencermos.”
Aurora / Denver, Colorado, 25 de janeiro: Centenas de pessoas manifestaram-se no sábado em Aurora, numa Fletcher Plaza coberta de neve, para exprimirem a oposição delas às deportações em massa e a outras propostas políticas promovidas pelo presidente Donald Trump.
Yakima, Washington, 1 de fevereiro de 2025: Mais de 400 pessoas concentraram-se no cruzamento da First Street com a Avenida East Yakima. Muitas pessoas tinham cartazes com frases em castelhano e em inglês, juntamente com bandeiras mexicanas, norte-americanas e de outras nações, em protesto contra os planos de deportação em massa da nova administração.
Sudoeste dos EUA


Houston, Texas, 2 de fevereiro: Uma manifestação jubilante e festiva para exigir o fim dos ataques contra os imigrantes percorreu Houston no domingo, 2 de fevereiro, exigindo o fim dos ataques aos imigrantes. Estima-se que 22 mil pessoas tenham ocupado duas pontes e partes da Avenida Richmond e da Autoestrada do Sudoeste. Tinham cartazes contra Trump e o ICE [La Migra], gritaram “Que se foda Donald Trump” e outros cânticos, foi realmente uma torrente de desafio, alegria e justa fúria. O CORPO REVCOM para a Emancipação da Humanidade esteva a divulgar a liderança de @BobAvakianOfficial para um modo de vida completamente novo e um sistema fundamentalmente diferente, e para mobilizar as pessoas para compreenderem e se oporem a este fascismo, para que este se torne ingovernável de modo a que os fascistas de Trump e do MAGA não possam concretizar o programa fascista deles. Ficámos sem literatura para distribuir e vários jovens inscreveram-se para se reunirem com os revcoms. As pessoas anseiam por um mundo diferente e hoje demos uma amostra da base e do potencial para derrotar esse fascismo e fazer a revolução. É hora de todos nos inspirarmos nisto e de nos pormos de pé.
Em nome da humanidade, recusamo-nos a aceitar uns Estados Unidos fascistas!
Todo este sistema está putrefacto e é ilegítimo!
Precisamos e exigimos: Um modo de vida completamente novo, um sistema fundamentalmente diferente!

Houston, Texas, 1 de fevereiro: Uma caravana de oito veículos organizada pelo CORPO REVCOM para a Emancipação da Humanidade percorreu grande parte de Houston, declarando uma “Emergência” e apelando às pessoas para se tornarem parte de uma luta determinada para impedir que o fascismo se consolide nos EUA. Cada veículo estava decorado com cartazes, faixas e bandeiras a denunciar o fascismo de Trump e do MAGA e os ataques deles contra diferentes setores da população e declarando “Recusamo-nos a aceitar uns Estados Unidos fascistas”. O nosso veículo principal lançava a todo o volume música, agitação e mensagens das redes sociais de Bob Avakian à medida que atravessávamos a cidade. Periodicamente, saíamos dos nossos carros e camiões para distribuir folhetos às pessoas nas ruas, em bares e restaurantes e nos parques.
Dallas, Texas, 1 de fevereiro: Milhares de manifestantes concentraram-se em frente ao Edifício Municipal de Dallas na tarde de domingo, bloqueando as ruas e protestando contra as detenções e rusgas levadas a cano pelo ICE [La Migra]. Um organizador disse na conferência de imprensa: “Recusamo-nos a permitir que as nossas comunidades sejam alvo de perseguição, desumanizadas e eliminadas.” Esta manifestação ocorreu depois de uma das maiores manifestações ocorridas até hoje em Dallas Ocidental, a 26 de janeiro.
Conroe, Texas, 1 de fevereiro: Nos arredores de Houston, no Condado de Montgomery, tristemente célebre pelo seu racismo, mais de 250 pessoas concentraram-se para protestar. Um cartaz dizia: “A roupa suja é a ÚNICA coisa que deve ser separada por cores.”
McAllen, Texas, 1 de fevereiro: No Vale do Rio Bravo / Rio Grande, centenas de pessoas concentraram-se num protesto pelos direitos dos migrantes. Vê as fotos.
Lubbock, Texas, 1 de fevereiro: As pessoas reuniram-se para protestar contra as rusgas do ICE e a política de imigração do presidente Trump.
Abilene, Texas, 1 de fevereiro: Cânticos como “Sem ódio, sem medo, os imigrantes são bem-vindos aqui” foram ouvidos no centro de Abilene no sábado à tarde, quando dezenas de pessoas se reuniram para protestar contra as políticas de imigração do presidente Donald Trump num momento em que ocorrem contínuas rusgas do ICE.

Dallas, Texas, 26 de janeiro: Mais de 1000 pessoas encheram a ponte Margaret Hunt Hill, numa demonstração de solidariedade entre imigrantes e defensores dos direitos humanos que se opõem às deportações em massa do presidente Trump. O protesto foi divulgado nas redes sociais durante o fim de semana, com publicações que convidavam as pessoas a “estarem presentes e falarem por aqueles que não o podem fazer”. “Não tenham medo se não podem falar por vocês mesmos”, disse um dos dois organizadores do protesto, de 16 anos de idade.
Austin, Texas, 26 de janeiro: Os manifestantes reuniram-se em frente ao Capitólio do Texas no domingo à tarde depois de terem ocorrido operações do ICE em Austin.
Temple, Texas, 27 de janeiro: A proprietária de um negócio no centro da cidade, Kyli St. Clair, promoveu o evento nas redes sociais, atraindo mais de 60 pessoas, entre as quais residentes de Temple e outras pessoas de cidades vizinhas.
San Antonio, Texas, 27 de janeiro: Dezenas de manifestantes concentraram-se na Southwest Military Drive no domingo para protestarem contra os esforços de deportação em massa do presidente Trump, de acordo com os vídeos dos eventos partilhados nas redes sociais. Alguns manifestantes tinham cartazes onde se lia “Que se foda o ICE” e “Mantenham as famílias juntas”, enquanto outros levavam bandeiras mexicanas.
Waco, Texas, 26 de janeiro: Mais de 100 manifestantes reuniram-se na esquina entre as ruas Valley Mills e Waco Drive, gritando contra o início das rusgas anti-imigrantes ordenadas pelo presidente Trump.
Harlingen, Texas, 28 de janeiro: Uma multidão de manifestantes concentrou-se na terça-feira em frente ao Município de Harlingen, após terem ocorrido rusgas em massa contra imigrantes durante o fim de semana em todo o país. O protesto foi organizado por uma pessoa anónima, que disse que o marido dela trabalha há sete anos para obter a cidadania e ainda está à espera que ela seja aprovada. “Os meus filhos choraram. Estão com medo que ele não fique cá”, disse a organizadora do protesto.
Laredo, Texas, 27 de janeiro: Alguns jovens organizaram um protesto através do Facebook na cidade fronteiriça de Laredo, Texas, mesmo em frente a Nuevo Laredo, México, do outro lado do Rio Grande / Rio Bravo.
San Marcos, Texas, 29 de janeiro: Cerca de 30 estudantes reuniram-se nos Stallions para protestar contra a ofensiva repressiva de Trump contra os imigrantes.

Phoenix, Arizona, 1 de fevereiro: Uma grande concentração de manifestantes pró-imigrantes protestou durante várias horas no sábado à noite num cruzamento de Phoenix. Os manifestantes agitaram bandeiras mexicanas e tinham cartazes que diziam: “Falamos por aqueles que não podem”, em castelhano e em inglês, “Estou aqui antes que proíbam a minha liberdade de expressão” e “Que se foda Donald Trump”. A certo momento, a polícia atacou o protesto, disparando granadas de atordoamento para a multidão.

Tempe, Arizona, 31 de janeiro: Quando um grupo de estudantes fascistas montou uma mesa no campus da Universidade Estadual do Arizona para distribuir conselhos sobre como denunciar estudantes suspeitos de serem indocumentados, foram cercados e silenciados por centenas de estudantes justamente indignados que gritavam: “Abaixo a deportação!”, “Sem ódio, sem medo, todos são bem-vindos aqui!” e outras palavras de ordem. Os manifestantes marcharam pelo campus com o objetivo de fazer com que os estudantes Dreamer [Sonhadores] soubessem que não estão sozinhos. Quando uma estudante latino-americana viu que havia estudantes brancos entre os manifestantes, correu para lhes agradecer e juntou-se ao protesto.
Sudeste dos EUA
Atlanta, Geórgia, 1 de fevereiro: Cerca de 1000 manifestantes concentraram-se no sábado ao longo da Autoestrada Buford, o epicentro dos imigrantes da zona metropolitana de Atlanta, para exigirem o fim das operações persecutórias feitas pelos agentes da imigração iniciadas a semana passada. Quatro pessoas foram detidas durante um comício contra as deportações realizado em Chamblee, perto da Autoestrada Buford, segundo a polícia. As ações causaram uma grande comoção nas comunidades imigrantes, muitas das quais estão centradas entre a Autoestrada Buford e Chamblee.
Cornelia, Geórgia, 1 de fevereiro: Mais de 150 pessoas manifestaram-se num cruzamento.
Charlotte, Carolina do Norte, 1 de fevereiro: Mais de 300 habitantes de Charlotte concentraram-se para se manifestarem pelas ruas de Uptown para mostrarem o seu apoio às famílias imigrantes.
Jonesboro, Arcansas, 1 de fevereiro: Dezenas de pessoas saíram às ruas em Jonesboro para se manifestarem a favor dos imigrantes nos EUA.
Gainesville, Geórgia, 29 de janeiro: Centenas de membros da comunidade latino-americana reuniram-se para se apoiarem uns aos outros e se manifestarem contra as deportações. “Eles adoram a nossa mão-de-obra barata, mas não amam as nossas gentes”, disse um manifestante.
Charleston, Carolina do Sul, 29 de janeiro: Sete pessoas foram detidas durante um protesto no centro de Charleston contra as deportações em massa. A polícia disse que as detenções tinha ocorrido porque as pessoas continuaram a protestar “com óbvia desconsideração pelas instruções de dispersão e cessação da atividade de protesto”.
Albertville, Alabama, 29 de janeiro: Dezenas de manifestantes alinharam-se ao longo das ruas do centro de Albertville para protestarem contra as medidas anti-imigrantes da administração Trump. Os políticos em Alabama responderam rapidamente a 30 de janeiro: Protesto anti-ICE em Albertville é “profundamente desconcertante”, disse um funcionário do Alabama: “Um jogo de retórica perigosa”.
Vero Beach, Florida: Um vizinho viu este protesto de 50-100 pessoas e fez este vídeo.
Gainesville, Geórgia, 29 de janeiro: Ao longo do Jesse Jewell Parkway em Gainesville, podia ouvir-se a multidão de mais de 150 pessoas gritar durante o protesto: “Sem ódio, sem medo, os imigrantes são bem-vindos aqui”.
Tallahassee, Florida, 28 de janeiro: Membros e apoiantes do Comité de Ação Comunitária de Tallahassee reuniram-se em frente ao Palácio de Justiça do Condado de León na terça-feira à noite para protestarem contra as contínuas rusgas anti-imigrantes, uma das quais tinha ocorrido no Condado de Jefferson apenas algumas horas antes.
Lexington, Kentucky, 26 de janeiro: Um protesto pelos direitos dos imigrantes ocorreu em frente ao Tribunal Distrital do Condado de Fayette. As pessoas manifestaram-se ao longo de cerca de 3 km através das ruas do centro de Lexington com cartazes, ao mesmo tempo que cantavam para mostrar o seu apoio aos direitos dos imigrantes.
Nordeste dos EUA

Cidade de Nova Iorque, Nova Iorque, 1 de fevereiro: “NÃO! NÃO! NÃO! Não aceitaremos uns Estados Unidos fascistas!”, um grito que ecoou no sábado por toda a Union Square, na baixa de Manhattan, chamado a atenção e atraindo algumas pessoas que se aproximaram para ouvir. Pequeno em número, mas desafiador em espírito, o CORPO REVCOM para a Emancipação da Humanidade encabeçou a concentração na Union Square e a manifestação pelas ruas de Manhattan até ao Parque da Praça Washington, perto da Universidade de Nova Iorque. Um representante do grupo climático Rebelião contra a Extinção, um imigrante dominicano que tinha enviado uma mensagem áudio, e um ativista de longa data pelos direitos dos gays também apelaram às pessoas para agirem e tomarem as ruas!

Boston, Massachusetts, 1 de fevereiro: Aos apoiantes dos revcoms da zona de Boston e Cambridge juntou-se uma ampla gama de forças, incluindo estudantes, ativistas pela paz e outras pessoas, para uma ação contra o regime fascista de Trump e do MAGA. Participaram quase duas dezenas de pessoas. O protesto começou na entrada principal do Boston Common, no centro de Boston, e culminou na zona maioritariamente latino-americana de East Boston, que já foi alvo das primeiras rusgas do ICE.
Cidade de Nova Iorque, Nova Iorque, 1 de fevereiro: “Queremos o ICE fora das escolas!”, gritaram mais de 100 pessoas que se manifestaram contra as deportações, enquanto marchavam por Midtown Manhattan.
Norte de Filadélfia, Pensilvânia, 28 de janeiro: Um grupo de mais de 20 manifestantes mantiveram-se uns ao lado dos outros em frente ao escritório do ICE em Chinatown (o bairro chinês) depois de terem surgido relatos da primeira rusga do ICE em Filadélfia, a 28 de janeiro de 2025.
Hackensack, Nova Jérsia, 22 de janeiro: As pessoas concentraram-se na terça-feira contra a Lei Laken Riley que estava prestes a ser aprovada pelo Congresso.