Do Serviço Noticioso Um Mundo A Ganhar (SNUMAG) de 19 de Fevereiro de 2007, aworldtowinns.co.uk
Comunicado à imprensa do Seminário Internacional
“O Imperialismo e a Revolução Proletária no Século XXI”
Recebemos o seguinte comunicado à imprensa:
O Seminário Internacional “O Imperialismo e a Revolução Proletária no Século XXI”, organizado no âmbito das celebrações do 10º aniversário do início da Guerra Popular no Nepal, terminou com sucesso tendo tido a participação de 14 partidos e organizações maoistas. O seminário realizou-se numa conjuntura histórica em que o povo nepalês avança em direcção a uma vitória decisiva sobre os seus inimigos e em que o imperialismo norte-americano, o principal inimigo dos povos do mundo, está atolado nas suas guerras de agressão no Iraque e no Afeganistão. Realizou-se com um perspicaz reconhecimento do tremendo potencial que há na actual situação mundial para grandes avanços revolucionários e da necessidade de superação da actual fraqueza das forças comunistas para que eles se tornem possíveis.
O Partido Comunista do Nepal (Maoista) e o Partido Comunista da Índia (Maoista) apresentaram documentos, enquanto outros partidos contribuíram com apontamentos e apresentações. Os debates do seminário centraram-se sobretudo nas características específicas do imperialismo no actual contexto da globalização imperialista, na estratégia e na táctica que devem ser seguidas nos países imperialistas e nos países oprimidos, nas lições da ditadura do proletariado nos antigos países socialistas, na tarefa de ir mais longe que o ponto mais alto da Grande Revolução Cultural Proletária na China e na necessidade de fortalecer a unidade das forças maoistas a nível mundial. Todos estes pontos estiveram intimamente ligados, e ao seu serviço, da necessidade de defesa, aplicação e desenvolvimento do Marxismo-Leninismo-Maoismo, a ciência da revolução, para que enfrentemos os desafios do século XXI. Houve riqueza na sua profundidade, vastidão no seu alcance e vivacidade no seu confronto de pontos de vista, exprimindo integralmente o espírito do internacionalismo proletário e a força da sua ideologia como “argumentismo”, sempre pronta para lutar tanto nos campos de batalha da revolução como nos das ideias.
As sugestões do Movimento Revolucionário Internacionalista e do PCI (Maoista) e a celeridade dos partidos e organizações, que superaram todas as dificuldades de forma a estarem presentes, foram de uma grande ajuda para a organização com êxito do seminário. O Partido Comunista do Afeganistão (Maoista), o Partido Comunista do Butão (Marxista-Leninista-Maoista), o Partido Comunista da Índia (Maoista), o Partido Comunista da Índia (Marxista-Leninista-Maoista), o Partido Comunista da Índia (Marxista-Leninista) Naxalbari, o Partido Comunista do Irão (Marxista-Leninista-Maoista), o Partido Comunista do Nepal (Maoista), o Partido Comunista das Filipinas, o Partido Comunista Maoista de Itália, o Partido Comunista Maoista (Turquia e Norte Curdistão), o Partido Proletário do Bengala Oriental (CC) e o Partido Proletário do Bengala Oriental (Grupo de Unidade Maoista) estiveram presentes como participantes, enquanto o Partido Comunista Revolucionário dos EUA e o Partido dos Trabalhadores do Irão foram observadores.
O seminário começou com a entoação da Internacional e a recordação dos mártires que deram as suas vidas pela causa do comunismo. Foram lidas mensagens de diferentes partidos, entre os quais o TKP/ML. Ao tomar conhecimento da notícia dos brutais assassinatos pelo estado indiano dos camaradas Chandra (membro do CC) e Karuna (membro do Comité Distrital) do PCI (Maoista), o seminário prestou-lhes homenagem. A sala do seminário estava decorada com fotografias de Marx, Engels, Lenine, Estaline, Mao Tsétung e dos líderes martirizados dos movimentos maoistas de diferentes países, bem como com faixas vermelhas com citações de clássicos marxistas e frases revolucionárias. Uma atracção especial foi o apelo do Manifesto Comunista, “Proletários de Todos os Países, Uni-vos”, escrito em diversos idiomas. Os delegados e observadores do seminário tiveram oportunidade de testemunhar a exuberante cultura revolucionária nascida da Guerra Popular através da actuação do Grupo Cultural Revolucionário Samana.
Na sua intervenção final, o camarada Prachanda, Presidente do PCN (Maoista), exprimiu a sua profunda convicção de que o seminário fora um acontecimento histórico que enviaria uma poderosa mensagem às pessoas de todo o mundo sobre a unidade das forças maoistas e um aviso ao imperialismo e a toda a reacção. O seminário terminou com a sala a ecoar as palavras de ordem gritadas pelos delegados.
Viva o Marxismo-Leninismo-Maoismo!
Viva o Internacionalismo Proletário!
Abaixo o Imperialismo Norte-Americano!
Abaixo o Expansionismo Indiano!
Viva a Unidade dos Maoistas de Todo o Mundo!
Proletários e Povos Oprimidos de Todo o Mundo, Uni-vos!
Viva a Revolução Proletária Mundial!