Do Serviço Noticioso Um Mundo A Ganhar (SNUMAG) de 16 de junho de 2017, aworldtowinns.co.uk

As eleições britânicas deixam um navio instável a deslocar-se para a direita em águas turbulentas

Por Robert Borba

As eleições nacionais realizadas a 8 de junho na Grã-Bretanha chegaram num momento crítico do mundo e do país, com pouco consenso entre a classe dominante sobre como lidar com as contradições cada vez mais agudas que estão a fazer estremecer a atual ordem mundial – desde o Brexit, com a Grã-Bretanha a sair da União Europeia [UE], ao estabelecimento do regime fascista de Trump nos EUA, ao afastamento dos partidos governamentais tradicionais em França nas últimas eleições presidenciais, e muito mais.

Em vez de resolver a questão, o referendo ao Brexit deixou a classe dominante britânica profundamente dividida sobre como lidar com as suas relações com as potências imperialistas europeias (em especial com a Alemanha, que está agora a posicionar-se para liderar a UE) e com os Estados Unidos, cuja “relação especial” com a Grã-Bretanha não é tanto uma questão de idioma e cultura mas de investimentos entrelaçados e de íntima parceria na exploração global. Poderosas correntes globais estão a minar a ordem política há muito existente na Grã-Bretanha: um aumento da migração, devido à guerra e pilhagem imperialistas dos países do terceiro mundo; desigualdades sociais e económicas destruidoras no rescaldo da crise financeira de 2008 (com bancos alimentares e sem abrigo a proliferar nos bairros pobres das cidades); tentativas estridentes de reafirmar os valores tradicionais, e em particular uma guerra contra as mulheres para as “voltar a pôr no lugar delas”; a intensificação das contradições entre as principais potências; e não em último lugar, uma continuada contradição entre o imperialismo ocidental obsoleto e reacionário, e as forças que lhe estão associadas, e o jihadismo islâmico obsoleto e reacionário – em que ambos se alimentam e combatem um ao outro. Este último conflito explodiu em sangue nas ruas de Londres e de Manchester durante as próprias eleições.

Face a esta turbulência global, Theresa May, primeira-ministra e líder do Partido Conservador (Tory), adotou o mantra de aquilo de que a Grã-Bretanha necessita é de uma “mão forte e estável” – uma mulher forte para tempos difíceis. Como a mais alta elevada na Europa na oposição às operações de salvamento de migrantes no Mar Mediterrâneo quando foi Ministra do Interior, May começou a demonstrar o que é que isso significa mesmo antes de se tornar líder do partido e primeira-ministra. A oposição obstinada dela a deixar entrar pessoas vindas de outros países está por trás tanto das atuais políticas dela em relação à imigração como dos planos dela para negociar o Brexit. Em contraste com o falso “conservadorismo compadecido” anteriormente abraçado pelos conservadores, a abordagem dela a outras questões sociais é marcada por uma crueldade orgulhosa. Isto foi realçado uma vez mais uma semana após as eleições na recusa inicial dela a falar com os sobreviventes do inferno da Torre Grenfell, onde a morte de um número ainda não contabilizado de residentes de um prédio social, devido à falta de medidas elementares de prevenção de incêndios, é emblemática da indiferença oficial pelas vidas de vastos setores da população.

Quando Trump ganhou de uma maneira surpreendente a presidência dos EUA, e face às medidas fascistas dele e em particular ao apregoar por ele da “América Primeiro”, aumentou a incerteza entre a classe dominante britânica, e May tomou uma ação decisiva e foi o primeiro chefe de estado a visitar Trump. Com uma pressa sem precedentes, ela convidou-o para uma visita de estado. Ela elogiou aquilo a que chamou “conservadorismo patriótico”. Empenhou-se no que tem sido chamado um “Brexit rígido” – “Brexit quer dizer Brexit!”, proclamou ela – e prometeu “retomar o controlo das nossas fronteiras”, ecoando o apelo de Trump: “Construam esse muro!”. Ela disse ter convocado estas eleições repentinas com três anos de antecedência porque precisava de um mandato numa altura em que a Grã-Bretanha ia iniciar negociações sobre o Brexit com os outros 27 países da UE. Mas, em vez disso, a escassa maioria conservadora no Parlamento evaporou-se num humilhante revés pessoal para ela. May está agora a lutar para reunir alguma forma de maioria governamental. A incerteza e a volatilidade estão mais que nunca na ordem do dia.

May e os conservadores perderam a maioria parlamentar, mas continuam a ser o maior partido, e estão agora a tentar formar uma maioria governamental aliando-se ao Partido Unionista Democrático (DUP) da Irlanda do Norte. O DUP, uma criação do notório Ian Paisley, é um conjunto de reacionários misóginos matraqueadores da Bíblia que lutam há várias décadas para manter a Irlanda do Norte no Reino Unido. Têm ligações históricas à Ordem Laranja e às milícias protestantes que têm levado a cabo cruéis ataques terroristas contra civis católicos ao serviço dos interesses da dominação britânica naquele território. Os deputados deles são notórios pela sua obstinada oposição à teoria da evolução, à origem humana das alterações climáticas, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e ao aborto em quase todas as circunstâncias. Fazer do DUP a principal âncora de uma coligação parlamentar introduz uma rajada de fascismo na atmosfera política e irá certamente encorajar e reforçar forças prontas a ajudar a instalar um regime que abandone o discurso hipócrita de tolerância e integração e que, em sua substituição, consagre e se baseie numa violenta repressão. Ainda antes das eleições, May respondeu aos ataques terroristas jihadistas declarando, ao estilo dos gângsteres, que proteger as pessoas dessa violência exigia que as pessoas renunciassem a direitos democráticos elementares.

Porém, ao contrário de França onde nenhum dos dois partidos tradicionais que governaram o país desde a II Guerra Mundial chegou à segunda volta das recentes eleições presidenciais, na Grã-Bretanha os dois principais partidos tradicionais viram aumentar a sua percentagem eleitoral. Em parte isto refletiu grandes mudanças nos partidos para se ajustarem à decisão do Brexit: Corbyn deslocou-se para a “esquerda” e distanciou-se das agora desacreditadas políticas centristas da “Terceira Via” do Novo Trabalhismo (New Labour) do ex-primeiro-ministro Tony Blair e adotou uma posição implícita de “Brexit suave”, enquanto May se deslocou para a direita com apelos a um “Brexit rígido”, a uma maior austeridade e ao aumento da repressão. Apesar do revés eleitoral, May teve algum sucesso a ganhar muitas das pessoas que antes tinham apoiado o Partido da Independência do Reino Unido (UKIP), de Nigel Farage. Com a Grã-Bretanha agora a dirigir-se para a porta de saída da Europa, a própria razão de existência do UKIP estava esgotada e muitos dos seus apoiantes regressaram aos conservadores, deixando o UKIP sem um único representante parlamentar.

O revés sofrido pelos conservadores está a ser atribuído em parte a uma mobilização dos jovens a favor do Partido Trabalhista de Corbyn. Após sete anos de governo conservador, Corbyn apresentou indubitavelmente uma imagem mais fresca. Ele proclamou abertamente o seu “socialismo” e atacou os bancos e os ricos – o principal slogan da campanha trabalhista foi “Para os Muitos, Não Para Alguns”. O manifesto eleitoral trabalhista defendia a renacionalização dos caminhos-de-ferro e dos serviços básicos [água, luz, etc.] e a eliminação das propinas universitárias que endividaram enormemente toda uma geração de estudantes (originalmente implementadas pelo Novo Trabalhismo de Blair), um maior financiamento dos serviços sociais, em particular do Serviço Nacional de Saúde, e a garantia das pensões. Tudo isto seria financiado pelo aumento dos impostos sobre as empresas e os rendimentos dos ricos. A nível internacional, Corbyn prometeu refrear a intervenção militar britânica no estrangeiro. Ele tem um longo historial nos últimos 30 anos de votar contra as várias aventuras militares da Grã-Bretanha ao lado dos EUA, incluindo a invasão do Iraque, tanto em 1991 como em 2003.

A maior parte da comunicação social denunciou Corbyn como “inelegível”. O jornal The Sun, de Murdoch, disse que a eleição dele iria “tornar a Grã-Bretanha num motivo de chacota global” e gritou sobre os “camaradas jihadistas” dele, enquanto o tabloide de direita Daily Mail chamado à equipa dele “Apologistas do Terrorismo”. Mas, para muitos dos voluntários de Corbyn, isso foi a prova de que estavam a atingir um ponto fraco. Tal como aconteceu com Bernie Sanders nos EUA e com Melenchon em França, virtualmente a totalidade da “esquerda” organizada apoiou a campanha dele a um nível ou outro.

Uma razão para o programa de Corbyn poder parecer radical nestes dias é que este tipo de social-democracia foi durante muitos anos mantido afastado da agenda nos países ocidentais. A intensificação da competição global nas últimas décadas viu os programas sociais serem cortados em todos os países ocidentais. Sujeito à compulsão para expandir ou morrer, em todo o lado o capital está a reduzir custos para poder competir. Neste ambiente, e especialmente quando se está a intensificar esta competição global e estão a aumentar as autoproclamadas políticas de “o meu país primeiro”, os sonhos de reviver os dias de glória da social-democracia ocidental esfumaram-se um atrás do outro – ou pior. O horrendo destino do Syriza na Grécia diz muito em relação a isto. Uma coisa é dizer aos britânicos que o destino deles depende do sucesso do capital britânico quando eles podem sentir que o capital está manter a sua parte do acordo social. Outra coisa é quando a “austeridade” – que não é uma questão de vontade de ninguém mas das exigências do lucro e da acumulação de capital que o funcionamento do próprio capitalismo impõe aos capitalistas e aos blocos de capital – leva muitas pessoas a sentirem que o sistema social está a ser desmantelado.

May sentiu claramente que era essencial assestar um forte golpe ao tipo de oposição que Corbyn representava para assegurar que isso não iria minar ainda mais a estabilidade política que ela corretamente acredita ser tão vital e estar tão em perigo. O potencial de esta luta interna entre as forças dominantes vir a rebentar em algo muito mais difícil de controlar pôde ser sentido na fúria justificada, explosiva e com amplo apoio dos sobreviventes da Torre Grenfell com quem May não ousou encontrar-se, e que de facto parece visar todas as autoridades, incluindo o presidente da câmara [prefeito] trabalhista de Londres, Sadiq Khan. Dados os constrangimento da situação, não há, de facto, nenhuma boa opção para a classe dominante britânica.

Apesar disto, a campanha de Corbyn desempenhou um poderoso papel na manutenção da cada vez mais aguda questão de como resolver estas contradições dentro dos limites do que é melhor para o imperialismo britânico. A Grã-Bretanha é hoje a principal potência financeira da Europa, uma das primeiras nações coloniais e um grande predador imperialista cuja riqueza foi acumulada sobre as costas de centenas de milhões de pessoas em todo o mundo durante várias gerações – desde os dias em que “o sol nunca se punha no império britânico” até hoje. É neste contexto, apesar da oposição dele a algumas das intervenções militares britânicas, que temos de situar a declaração de Corbyn de que “quer tornar a Grã-Bretanha mais forte no mundo”.

Tentar redistribuir a riqueza dentro do país ao mesmo tempo que se mantém a sua posição no topo da cadeia alimentar imperialista global só pode significar defender uma redistribuição ligeiramente reformulada desta pilhagem historicamente acumulada dentro do quadro do atual sistema mundial. Apesar do autoproclamado “socialismo” de Corbyn, em última análise o programa do Partido Trabalhista equivale a um esforço reacionário e impossível para tornar mais “justa” a sociedade na Grã-Bretanha capitalista-imperialista em vez de trabalhar para derrubar um sistema de exploração que prospera sobre a destruição de corpos e almas, e de avançar rumo à eliminação de todas as divisões e desigualdades sociais antagónicas que restringem o potencial da humanidade em todo o mundo – um projeto que poderia unir os interesses fundamentais da vasta maioria das pessoas na Grã-Bretanha com os da vasta maioria das pessoas no mundo.

É por isso que Corbyn tem sido tão vago na questão do Brexit – tendo-se oposto à UE durante muitos anos como parlamentar, promete agora “respeitar o referendo” e implementar uma forma de Brexit mais “suave” que a dos conservadores, preservando alguma forma de inclusão da Grã-Bretanha no mercado comum europeu. O que o Partido Trabalhista não podia fazer era opor-se simultaneamente à União Europeia – uma aliança de estados imperialistas cuja história é de dominação e pilhagem da maioria dos povos do mundo – e ao mesmo tempo denunciar a nostalgia pelo Império Britânico e os sonhos de recuperação da glória imperial perdida que alimentou o voto a favor do Brexit.

É também por isto que, embora Corbyn se tenha oposto aos casos mais evidentes de intervenção britânica ao lado do imperialismo norte-americano nas últimas décadas, o manifesto eleitoral do Partido Trabalhista assume um firme compromisso com a NATO – a principal aliança militar que impõe os interesses imperialistas ocidentais no mundo, incluindo através da invasão e ocupação do Afeganistão. Corbyn também prometeu manter a participação britânica nos esforços militares de “manutenção da paz” das Nações Unidas, igualmente uma parte chave da maneira global como as potências imperialistas lideradas pelos EUA têm imposto a sua dominação global sob a ameaça de armas. E embora Corbyn tenha passado anos como parlamentar a denunciar o arsenal nuclear britânico, e em particular a força submarina com armas nucleares Trident, agora, para assegurar a sua própria “elegibilidade”, concordou em alinhar com o Partido Trabalhista na manutenção da Trident caso fosse eleito.

Muitos corbynistas querem evitar tudo isto e limitar a discussão do Partido Trabalhista ao seu apoio a serviços públicos como o Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês), salientando orgulhosamente como foram os trabalhistas que fundaram o NHS no final dos anos 1940, no tempo do governo de Clement Atlee. O que este argumento ignora é que também foi o governo trabalhista de Atlee que iniciou o programa de armas nucleares da Grã-Bretanha e foi um arquiteto-chave da NATO. Num grande país capitalista-imperialista como a Grã-Bretanha, uma coisa não vem sem a outra.

E quanto à horrenda ameaça para a humanidade que é colocada pela ascensão do regime fascista de Trump e Pence nos EUA? Ao mesmo tempo que critica Trump aqui e ali, o Partido Trabalhista tem deixado abundantemente claro que se estiver no poder manterá a “relação especial” com os EUA – qualquer outra coisa tornaria, evidentemente, o partido “inelegível” aos olhos da classe dominante britânica. Ao mesmo tempo que se opõe à próxima visita de estado programada para o início do outono, com toda a sua extraordinária pompa e circunstância envolvendo a Rainha, o Partido Trabalhista não se oporá a uma “visita oficial”. Como é que isto ajuda a luta para afastar este regime fascista de Trump e Pence, o maior perigo para a humanidade na história? Como é que isto se opõe à deslocação de May para a direita, dado que legitima a alegação de que os interesses fundamentais das massas populares da Grã-Bretanha estão numa aliança entre os imperialismos britânico e norte-americano?

Tudo isso deveria causar uma grande preocupação a todos os que apoiam Corbyn mas que estão a tentar compreender como transformar o mundo de uma maneira verdadeiramente libertadora. Mas há mais. A campanha eleitoral foi suspensa por duas vezes na sequência de mortíferos ataques jihadistas, o primeiro em Manchester e depois em Londres, com mais de 30 pessoas mortas e dezenas gravemente feridas. O manifesto eleitoral trabalhista já prometia colocar mais 10 mil polícias na rua, mas, na sequência dos ataques, Corbyn aumentou dramaticamente a campanha para mostrar que os trabalhistas seriam mais duros que os conservadores em relação ao terrorismo. O que se seguiu foi uma inflamada disputa pública entre Corbyn e May sobre quem apoiava mais a polícia, com o Partido Trabalhista a acusar as políticas de austeridade do Partido Conservador que conduziram à redução de 10 mil polícias que Corbyn disse ter “deixado o povo britânico inseguro”. Na última semana de campanha, a principal faixa no “carro de batalha” eleitoral do Partido Trabalhista proclamava “mais polícias para comunidades mais seguras”. May e os conservadores aproveitaram estes ataques jihadistas para exigirem a eliminação de direitos democráticos, entre os quais a restauração do tipo de internamento que foi usado há 20 e há 30 anos contra a luta nacionalista irlandesa, com pessoas a serem encarceradas sem julgamento simplesmente devido às suas convicções. Embora o Partido Trabalhista se tenha oposto a isso, se os termos do debate são estreitamente enquadrados em se saber como melhor proteger “a nós, os britânicos”, então o Partido Trabalhista já está numa rampa escorregadia para a acomodação – uma vez mais.

Que lição isto deveria ser sobre o caráter venenoso da política parlamentar burguesa! Há apenas um ano ou dois, os políticos trabalhistas, incluindo o próprio Corbyn, apareciam proeminentemente em protestos contra os brutais ataques da polícia a jovens, sobretudo negros, nos bairros pobres das cidades da Grã-Bretanha e em solidariedade com o movimento que nos EUA se seguiu à revolta de Ferguson. Corbyn e os trabalhistas estiveram agora a encurralar muitos desses mesmos manifestantes contra a polícia e a convencê-los a sair às ruas, desta vez pedindo às pessoas não que protestassem contra a polícia mas para reforçarem as fileiras deles nas eleições! Pior, alguns organizadores da Momentum, do Partido Socialista dos Trabalhadores e de outros grupos de “esquerda” estiveram a fazer tudo isto em nome de “abrir espaço político” e mesmo de fazer avançar a causa da “revolução” – quando tudo isto de facto ajuda a fortalecer os defensores armados do sistema capitalista e do seu estado opressor.

Independentemente de quão diferentes possam parecer os trabalhistas dos conservadores e de quão diferentes sejam as bases sociais deles, em última análise, ambos os partidos funcionam como dois pilares da atual democracia parlamentar que tem escondido e legitimado a ditadura do capital na Grã-Bretanha há mais de um século. Ao mesmo tempo, estas eleições, se analisadas cientificamente, revelam o grau em que a classe dominante britânica está a enfrentar e a discutir a maneira de lidar com os desafios potencialmente de vida ou morte lançados pelo funcionamento do próprio sistema capitalista-imperialista. Ambos os partidos oferecem soluções para resolver estas contradições no interesse da preservação do sistema. As contradições rapidamente intensificadas que estão a agitar o terreno por baixo dos arranjos políticos que asseguraram várias gerações de estabilidade relativa nas potências imperialistas ocidentais desde a II Guerra Mundial levarão a uma maior polarização e a confrontos mais acentuados no interior da ordem dominante da Grã-Bretanha. Isto deveria ser agarrado como um momento urgente para se começar a falar, a analisar e a agir sobre como estas aberturas podem ser agarradas para resolver estas contradições ao serviço dos interesses da humanidade através de uma revolução genuína, em oposição aos interesses da classe dominante, e não pode ser levado para servir uma ou outra fação da classe dominante.

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