Mumia Abu-Jamal deu nome a rua em Paris

O MRPM na Europa e na Ásia do Sul convocou para o passado 2 de Julho um dia internacional de protesto para exigir a libertação incondicional dos camaradas Gaurav e Kiran e de outros presos políticos nepaleses detidos na Índia.
Os planos dos EUA em relação ao Irão e a essa região já foram discutidos nesta série de artigos, mas vale a pena examinar em mais detalhe dois dos vários problemas que enfrentam.
Um cabo dos fuzileiros navais norte-americanos (Marines) é a estrela de um vídeo caseiro colocado numa popular página pública da internet. No vídeo, o cabo canta uma canção que ele escreveu para outros fuzileiros de uma base aérea para helicópteros de ataque norte-americanos no Iraque.
O regime iraniano mudou de rumo durante o último ano.
Três prisioneiros de Guantânamo foram dados como mortos, alegadamente por suicídio. Depois da morte de Mani Shaman Turki al-Habardi al-Utaybi, as autoridades militares dos EUA tinham dito que já o consideravam “uma pessoa segura” e “pronto a ser libertado”.
Os protestos de 29 de Maio em Cabul contra as forças armadas norte-americanas, os mais violentos actos políticos que ocorreram na capital do Afeganistão desde a queda dos talibãs, foram um resultado esclarecedor dos quase cinco anos de ocupação pelos Estados Unidos e seus aliados.
O primeiro de uma série de 5 artigos que analisa de vários ângulos a ameaça norte-americana de uma guerra contra o Irão.
Centenas de milhares de manifestantes marcharam este ano no 1º de Maio nas principais cidades da Colômbia.
A paisagem política no Nepal está a sofrer mudanças rápidas e sem precedentes. A greve geral de três semanas em Abril obrigou o Rei Gyanendra a reabrir o parlamento que ele tinha fechado em 2002.
No Peru, um tribunal especial “antiterrorista” decidiu que o Presidente Gonzalo e 23 outros arguidos dirigentes do Partido Comunista do Peru podem ser mantidos na prisão durante mais 4 meses, embora a lei peruana especifique que ninguém pode ficar encarcerado durante mais de 3 anos a menos que seja condenado por algum crime.
Apelo internacional da Frente Democrática Revolucionária da Índia
Chhatthisgarh é um estado recentemente criado na Índia central que faz parte de uma longa faixa de áreas florestadas orientadas de norte para sul no interior do país e onde o Partido Comunista da Índia (Maoista) é muito activo.
A 1 de Maio, com muita pompa, o recém-eleito presidente Evo Morales da Bolívia anunciou que o seu governo tinha tomado o controlo do petróleo e do gás natural do país.
Há muitos indícios de que as forças norte-americanas de ocupação actuaram de modo a encorajar a luta sectária entre xiitas e sunitas no Iraque. Elas instalaram um governo fantoche assente em linhas étnicas e religiosas.
A situação política nepalesa deu uma volta complexa com a restauração do parlamento pelo autocrata feudal Gyanendra Shah e a aceitação desse compromisso pelos partidos parlamentares.
Uma versão abreviada de um artigo intitulado “A República Islâmica pavoneia-se numa gabarolice nuclear, deixando o povo indefeso face a enormes perigos”, publicado originalmente na edição de Abril (n.º 27) do Hagighat, uma publicação do PCI(MLM).
Do Número Especial, de 1 de Maio de 2006, do Bandeira Vermelha, Jornal Comunista Revolucionário.
O povo do Nepal manifestou a sua vontade. Como dizia um manifestante: “Vamos queimar o trono e mandar no país”. Mas as potências estrangeiras lideradas pelos EUA estão a tentar montar o que o PCN(M) apelida de “novo plano para trair o povo nepalês”.
Pelo Comité do MRI (CoMRI)
Há milhares de milhões de pessoas como nós que não suportam mais este mundo tal como o conhecemos. Neste planeta, muita gente leva uma vida que acha que não valer a pena ser vivida, enquanto a maioria está reduzida apenas à luta pela sobrevivência.
Desde o final de Março que a região curda da Turquia tem assistido a uma semana de motins de massas e de combates com a polícia e os gendarmes, a uma escala sem precedentes nos últimos anos e talvez mesmo há muito tempo.
Excertos editados de uma conversa ao vivo em Outubro passado com Amir Hassan Pour, após uma visita dele à Palestina e ao Curdistão iraquiano. Estes excertos centram-se na discussão sobre o Curdistão iraquiano, nas perguntas e respostas no final dessa conversa e numa curta resposta sobre a Palestina.
Organizado pelo CEO-ML, está a decorrer no Cem Medos Café Cultural (Rua da Rosa, 99-A, ao Bairro Alto, Lisboa) um ciclo de conversas sob o tema “VOZES INSUBMISSAS – 25 de Abril: Do Golpe à Revolução”.
Arraial Popular do 25 de Abril no Largo do Carmo
A 6 de Abril comemora-se o início da revolta de 1980 contra a monarquia feudal e a luta de massas de 1990 que forçou a monarquia a aceitar uma democracia parlamentar que vigorou até o actual rei ter dissolvido o parlamento há 14 meses. Este ano, a aliança dos 7 partidos parlamentares convocou uma bandh de quatro dias.
De um correspondente
A 10 de Abril, numa importante concessão ao movimento estudantil francês, o Presidente francês Jacques Chirac anunciou que abandonava a cláusula mais contestada da Lei do Trabalho que obstinadamente tinha feito aprovar ainda na semana anterior.
O Nepal tem assistido nos últimos dias a dramáticas reviravoltas na luta contra o estado feudal. O memorando de entendimento entre o PCN(M) e a maior parte dos partidos parlamentares esteve à beira do colapso. Agora, ambos os lados reiteraram o memorando que afirma que a monarquia é hoje o principal obstáculo ao progresso do país e o alvo comum a atacar.
Um semanário maoista nepalês informa que o EPL organizou uma marcha pelo centro da cidade de Gularia, no Nepal ocidental. Gularia é uma cidade de média dimensão para os padrões nepaleses, situada 50 km a oeste de Nepalgunj, a cidade nepalesa que serve de porta de entrada para os negócios da Índia no Nepal ocidental.
Todos os anos, a 16 de Março, há uma cerimónia na cidade de Halabja, na parte leste do Curdistão iraquiano, em memória das 5000 pessoas mortas em 1988, quando Saddam Hussein enviou aviões para lançarem gás venenoso, num esforço para intimidar os curdos a não se rebelarem contra o seu regime.
Comunicado distribuído pelo CMA-J em preparação para a Jornada Global de Acção e Luta que teve lugar a 18 de Março, por ocasião do terceiro aniversário da invasão imperialista do Iraque.
No último dia de Janeiro de 2006 aconteceu o que ainda alguns meses antes se pensava que não podia acontecer. O juiz Samuel Alito – um confesso opositor político e ideológico do aborto – foi eleito para o Supremo Tribunal por ambas as câmaras do Congresso e tudo foi abaixo quase sem barulho.