Síria: Salameh Kaileh preso

Após o colapso dos ditadores, a luta das mulheres e dos povos em geral no Norte de África e Médio Oriente ainda não terminou. Os usurpadores das lutas populares e que também oprimem as mulheres emergiram e reclamaram os frutos da luta popular.
Na última semana de Fevereiro de 2012, a polícia prendeu alguns activistas do Partido, entre os quais alguns quadros seniores de Kolkata e Mumbai.
Versão editada de uma entrevista a Hassan Khaled Chatila, um revolucionário sírio que vive na Europa.
As forças armadas norte-americanas “começaram a reanalisar potenciais opções militares” na Síria, segundo o jornal The New York Times. Um responsável militar não identificado disse: “Estamos a ver toda uma gama de opções, mas quanto a definir um rumo de acção, não vi nada”. A notícia diz que as “possíveis opções” que estão a ser consideradas incluem “tudo, desde não fazer nada a armar os rebeldes para acções encobertas, ataques aéreos ou a utilização de tropas terrestres”.
A 15 de Dezembro, um ataque do exército egípcio a uma ocupação frente ao edifício do governo perto da Praça Tahrir desencadeou mais uma explosão de revolta.
Após uma década de ocupação e guerra da coligação liderada pelos EUA, as pessoas estão a reflectir para avaliarem os resultados. Mas as forças reaccionárias à escala internacional também se prepararam para isto.
Faz agora dez anos, os invasores imperialistas norte-americanos e britânicos e os seus aliados organizaram a Conferência de Bona para definirem os seus futuros planos de guerra contra o povo e instalarem um regime fantoche no Afeganistão.
De Nova Iorque a Denver, Oakland e outras cidades, o Ocupar está a ser vítima de ataques brutais da polícia e do poder – e as pessoas nos acampamentos do Ocupar estão a responder com determinação e uma corajosa resistência.
Uma questão crucial: que tipo de liderança é necessário para lidar de facto com os problemas agonizadores e para perceber as elevadas aspirações que impeliram as massas a se levantarem tão corajosamente em Janeiro deste ano.
A situação política no Egipto tornou-se ainda mais complexa e explosiva após um ataque a cristãos coptas. Isso, por sua vez, originou um feroz protesto contra o SAFC que governa o país. As batalhas nessa tarde e nessa noite resultaram em duas dezenas de mortos e centenas de feridos, segundo fontes oficiais.
O primeiro-ministro israelita Benjamim Netanyahu exigiu na ONU o reconhecimento de Israel como estado judaico como condição prévia para aceitar o reconhecimento da Palestina pela ONU. Mas o conceito e a prática de Israel como estado judaico são a essência do problema.
No início da Primavera, o activista Anna Hazare iniciou uma greve de fome para exigir ao governo que estabeleça um gabinete independente anti-corrupção.
A 9 de Setembro, milhares de jovens atacaram a embaixada israelita no Cairo. Várias dezenas de jovens conseguiram entrar no complexo, de onde retiraram a bandeira israelita e substituíram-na por bandeiras do Egipto e da Palestina.
A 22 de Julho, Anders Behring Breivik, um fascista cristão que se descreve a si próprio como “um dos vários líderes do movimento de resistência patriótica nacional e pan-europeia”, iniciou uma brutal orgia assassina na Noruega.
Novas fissuras e fendas têm aparecido entre os principais dirigentes do Irão, o Aiatola Ali Khamenei — líder espiritual do regime islâmico — e o Presidente Mahmoud Ahmadinejad e o círculo íntimo deste, que controla o governo.
Entrevista a Raymond Lotta publicada nos n.os 241/2, com as datas de 31 de Julho e 14 de agosto de 2011, do jornal Revolution/Revolución, voz do Partido Comunista Revolucionário, EUA.
Um “eventual trabalho de ficção” recebido de um leitor do Serviço Noticioso Um Mundo A Ganhar.
Na sequência de insurreições sem precedentes, tiveram lugar recentemente na Europa duas conferências intituladas “O Médio Oriente e o Norte de África – Perspectivas para a Revolução”.