No 8 de Março, milhares de mulheres marcharam contra a violência contra as mulheres, uma mulher fez um protesto na estação onde tinha sido assediada e molestada e uma mulher presa escreveu um poema, dizendo que o principal “crime” dela era ser mulher.
5 Câmaras Partidas, o primeiro documentário palestiniano nomeado para um Oscar, dá uma esmagadora representação da injustiça e da brutalidade em grande escala contra os residentes de uma aldeia chamada Bilin na Cisjordânia.
A dança Harlem Shake pode querer dizer coisas diferentes para pessoas diferentes, mas na Tunísia e no Egipto tornou-se numa diversão, num ousado e por vezes perigoso desafio à ordem social e moral.
O planeta enfrenta uma grave crise de alimentos. A utilização insustentável de recursos coloca uma grande ameaça à humanidade e ao planeta. Mas a rivalidade pelo controlo da produção e distribuição de alimentos no sistema capitalista agudiza-se, assumindo novas formas e causando mais miséria.
A intervenção militar francesa no Mali fez os governantes e a imprensa francesa regozijarem-se sobre vitórias fáceis e o aparente apoio de muitos malianos, e também da maioria dos franceses, alegando que “não há outra solução”.
Por Samuel Albert
O assassinato do líder da oposição trouxe a Tunísia para a crise mais profunda desde que o ex-Presidente Ben Ali foi expulso em Janeiro de 2011. Há muitas décadas que o país não via este tipo de assassinato a sangue frio de um político proeminente.
Por Samuel Albert
No segundo aniversário da revolta que derrubou Hosni Mubarak, os manifestantes contra o governo islâmico que o substituiu viram-se a ainda terem de combater as mesmas unidades policiais e os mesmos espancamentos, tortura e morte às mãos delas.
Uma versão condensada de uma discussão em que o revolucionário sírio Hassan Khaled Chatila deu a perspectiva dele sobre a situação actual no país. É particularmente importante devido à luz que faz sobre a relação entre classes e contradições de classe, por um lado, e os factores ideológicos, por outro.
O filme tem sido um êxito de bilheteira e um sucesso da crítica, sobretudo nos EUA e na Grã-Bretanha. Os jornalistas de cinema de Hollywood atribuíram-lhe 2 Globos de Ouro, um para melhor filme de 2012 e outro para o realizador. Está nomeado para os Bafta e para os Óscares.
Por Samuel Albert
Quase 2 anos passados desde que uma sublevação de massas derrubou Mubarak, ainda se está a lutar pelo futuro do Egipto. A questão de saber o que o irá substituir ainda não está resolvida e pode não vir a ser completamente estabelecida durante os próximos tempos.
Democracia, direitos humanos, estado de direito, justiça, paz – todas estas palavras agradáveis que os EUA gostariam que as pessoas acreditassem serem os valores mais elevados do sistema norte-americano e a base da sua ligação a Israel – foram atiradas para o lado e cobertas de lama pelos representantes dos EUA e de Israel quando a ONU votou a admissão da Palestina como estado observador não-membro.
Um boletim da agência noticiosa da Federação para os Direitos Democráticos comunica uma vaga muito grave de prisões e outros ataques contra a resistência popular na Turquia.
Uma vez mais, o fortemente armado estado de Israel fez chover mísseis e artilharia sobre a população palestiniana de Gaza e ameaçou fazer avançar o seu exército. Ao sétimo dia, havia 130 mortos e, apesar dos rumores de um cessar-fogo, os aviões militares israelitas despejavam panfletos sobre a Cidade de Gaza a avisar cinicamente os residentes para evacuarem as suas casas.
O SNUMAG está profundamente entristecido por ter tido conhecimento da morte do camarada Hafiz, um membro do CC do PC(M) do Afeganistão. A morte dele é uma grande perda para o movimento comunista no Afeganistão e para todo o movimento comunista.
O massacre de Tlatelolco, ocorrido há 44 anos, continua a projectar a sua sombra sobre a paisagem política do México. Durante o verão de 1968, um movimento de estudantes do ensino secundário, profissional e universitário, ligado à insurreição radical que então varria o mundo, teve de enfrentar a polícia e o exército desde o início.
A Turquia está a desempenhar um papel central na campanha liderada pelos EUA para derrubar Bashar al-Assad. Agora, está a confrontar-se com a possibilidade de, em vez de fortalecer a influência da Turquia na região, o enfraquecimento do regime sírio poder estar a criar o mais sério desafio que o governo turco liderado pelo primeiro-ministro Recep Tayyip Erdoğan enfrentou até agora.
Por Samuel Albert
Os protestos contra um vídeo reaccionário anti-islâmico revelaram, mais nitidamente que nunca, dois aspectos da que foi chamada “Primavera Árabe” – os perigos que enfrenta e o facto de o seu resultado ainda não estar decidido.
A 12ª cimeira da OCX teve lugar em Pequim em Junho. A OCX é uma organização regional que inclui a China, a Rússia, o Cazaquistão, o Quirguistão, o Tajiquistão e o Uzbequistão como membros plenos, e a Mongólia, o Irão, a Índia e o Paquistão como observadores.
Quando o Equador anuiu ao pedido de asilo político de Julian Assange, o governo britânico quase respondeu como se fosse um acto de guerra. O Ministro dos Negócios Estrangeiros emitiu uma nota em que ameaçava revogar o estatuto diplomático da embaixada equatoriana e mandar a polícia atacá-la.
O movimento popular sírio está a ser atacado de dois lados. A trágica ironia é que mesmo tendo-se espalhado, em termos geográficos e sociais, muito mais amplamente que em qualquer outro momento anterior, a iniciativa está a passar para as mãos dos inimigos do povo. Forças que inicialmente se opuseram à revolta relativamente espontânea e que tentaram chegar a acordo com o regime de Bashar al-Assad estão agora a tentar matar tudo o que era melhor na revolta e a impor uma nova ordem reaccionária.
Por Lindsay Wright
Um livro recente de Raymond Tallis é uma crítica à forma como a neurologia e a teoria da evolução são usadas para defender que o comportamento humano é essencialmente determinado pela biologia, enquanto o papel da consciência humana e os factores sociais e culturais são postos de lado ou simplesmente ignorados.
O veredicto do processo judicial do agente policial Simon Harwood, acusado de homicídio involuntário no caso da morte do vendedor de jornais Ian Tomlinson durante os protestos contra o G8 (o Grupo dos 8 principais países imperialistas) em Abril de 2009 foi anunciado na quinta-feira passada, 19 de Julho.