Ferguson, EUA: Polícia assassino branqueado

“A Amerikkka tem de ser paralisada!
Há uma justa resistência e tu tens de fazer parte dela!!!”
“A Amerikkka tem de ser paralisada!
Há uma justa resistência e tu tens de fazer parte dela!!!”
Por Susannah York
Cortar cabeças é uma forma eficiente de matar pessoas. É mais limpo. Espancar as pessoas até à morte significa que há muito sangue para limpar e cheira terrivelmente mal. Pelo menos esta é a opinião expressa por Anwar Congo e o seu bando de torcionários macabros que são as estrelas/actores do documentário O Acto de Matar.
Em meados de Outubro, fomos informados pela comunicação social de mais um “recontro” e “feroz batalha armada” nos trilhos florestais no Chattisgarh. Três “mulheres naxalitas” foram dadas como mortas pelas forças conjuntas de segurança constituídas por cem CRPF e polícias, as quais saíram todas ilesas.
“Por que nós estamos a lutar?” Porque é que a classe dominante luta com a sua “coligação” contra o Daesh (ISIS) no Iraque e na Síria? Mais pessoas precisam de estar a fazer esta pergunta, sobretudo aqueles para quem o “nós” inclui objectivamente as forças armadas norte-americanas.
“Parar a brutalidade policial, a repressão e a criminalização de uma geração”
Os activistas que em Junho passado se manifestaram contra uma lei que proíbe os protestos têm sido condenados à prisão por violação dessa lei. As penas de três anos, a que se seguirão multas e três anos de vigilância policial, chocaram mesmo outros activistas, o que pode muito bem ter sido a mensagem pretendida.
Inúmeras pessoas em todo o Médio Oriente e no mundo inteiro ficaram inspiradas e mesmo reanimadas com a determinação abnegada e desafiadora da morte das mulheres e homens curdos em conterem o fundamentalismo islâmico.
Como resultado dos recentes ataques do Daesh contra Kobane, as pessoas dessa região foram confrontadas com o perigo de serem massacradas.
Por Sima Tavakoli
Um filme sobre o julgamento de uma mulher que ousou pedir o divórcio e iniciar um doloroso processo legal de 5 anos quando o marido dela se recusou a concedê-lo. Em Israel, as leis civis não se aplicam ao casamento, divórcio e outras questões de família. Estes assuntos são governados pela lei e tribunais religiosos.
O Presidente George W. Bush usou o ataque de 11 de Setembro de 2001 como oportunidade para provar a invencibilidade militar do seu país. Nas vésperas da invasão do Iraque, saudou avidamente a perspectiva da guerra, gritando: “Venha ela!”, incapaz de prever que, ao fim de 9 anos de ocupação, os EUA ainda não teriam atingido os seus objectivos, a consolidação da sua dominação no Médio Oriente.
O bombardeamento de Gaza acabou depois da assinatura de um acordo de cessar-fogo indefinido com o Hamas, a Jihad Islâmica e a Autoridade Palestiniana. Ninguém pode lamentar qualquer interrupção dos ataques assassinos de Israel que em 3 semanas mataram quase 2200 pessoas, 500 das quais crianças. Mas o sangue que foi derramado exige que os resultados sejam vistos do ponto de vista do que é necessário para libertar a Palestina.
Por Megan French Marcelin
Na sequência do assassinato policial de Michael Brown, as imagens de Ferguson evocam as atrocidades sofridas pelos que vivem sob ocupação militar em todo o mundo. Mostram Brigadas SWAT com armas apontadas às cabeças e tórax de negros; tanques militares a cercar residentes que exigem saber porque a polícia matou mais um negro; e manifestantes inundados com gás lacrimogéneo a chorar com a dor de uma substância há muito banida pela Convenção de Genebra.
Um comunicado assinado por 40 judeus sobreviventes dos campos da morte nazis e por 287 filhos e outros descendentes de vítimas desse genocídio. Apareceu como anúncio pago no The New York Times e foi amplamente reproduzido e republicado. Em Israel, quando um artigo que noticiava o comunicado apareceu na página do Facebook do jornal Ha'aretz, no dia seguinte já cerca de 15 mil pessoas tinham “gostado” dele.
Um negro de 18 anos chamado Michael Brown foi abatido por um agente da polícia branco, quando ele e um amigo passeavam em Ferguson, um subúrbio da maior cidade do estado norte-americano do Missouri. Ferguson tem uma população que é cerca de dois terços negra, com uma força policial que é quase totalmente branca.
O colunista Robert Fisk escreveu recentemente que se as pessoas quisessem “compreender ‘as questões subjacentes’ à guerra Israel/Palestina”, como aconselhou o Secretário de Estado de Barack Obama, deveriam perguntar-se porque é que os palestinianos estão em Gaza. A resposta não é a que Kerry tinha em mente.
O camarada Amir Hassanpour, da Universidade de Toronto, fala sobre os recentes acontecimentos na região, e em particular no Curdistão iraquiano, e sobre a actual discussão do referendo sobre a independência proposta pelo Governo Regional do Curdistão.
Um olhar para os acontecimentos das últimas semanas no Iraque e no Médio Oriente mostra a complexidade das contradições na região e a fluidez dos movimentos e das políticas que estão a ser levadas a cabo pelos principais estados e forças envolvidas na resposta à ofensiva do Daesh.
Os habitantes do Iraque, Síria e outros países, já num inferno, enfrentam algo ainda pior dado que os EUA tentam desesperadamente perceber como retirar alguma vantagem da confusão que criaram na região, ou pelo menos como preservar os seus interesses centrais.
A Republica Islâmica do Irão (RII) é outro governo muito preocupado com o avanço do ISIS. O regime de Bagdad tem relações muito próximas com a RII.
O presidente Barack Obama diz que os EUA precisam de responder militarmente porque o ISIS “representa um perigo para o Iraque e o seu povo” e para os “interesses americanos”. Mas a principal causa do inimaginável sofrimento do povo iraquiano têm sido esses mesmos interesses – imperialistas – norte-americanos.
A Frente Nacional triunfou nas eleições francesas para o Parlamento Europeu, ficando em primeiro lugar com um quarto dos votos. Deu “uma bofetada na cara” à direita tradicional que ficou muito atrás e deixou os socialistas e os seus aliados “humilhados” e “em ruínas”, como disseram os comentadores.
Por Ishak Baran
Milhões de pessoas sentiram repugnância com o vídeo do líder do Boko Haram a vangloriar-se do sequestro de 276 alunas e a ameaçar vendê-las ou casá-las. Mas as imagens de Michelle Obama, David Cameron e outras pessoas semelhantes a derramar lágrimas de crocodilo deveriam inspirar uma ainda maior repulsa e alarme.
Os EUA, juntamente com a Grã-Bretanha e a União Europeia, estão a agir para apoiarem de uma forma mais completa e aberta o regime militar do Egipto, o qual agora está a acenar com o carrasco e as urnas eleitorais nas suas tentativas para estabilizar o seu regime.