Grécia: Qual é o problema que o Syriza deve resolver?
A vitória eleitoral do Syriza e a formação de um governo é importante para a Grécia mas também para a Europa, não só devido às potenciais consequências para a UE, mas também porque o Syriza reivindica representar uma solução para o sofrimento que os gregos e muitos outros europeus têm suportado.
França: Um monstruoso massacre, uma perigosa “unidade nacional” e uma possível alternativa
O monstruoso massacre da equipa da Charlie Hebdo por fundamentalistas islâmicos chocou muito justamente muitos milhões de pessoas. Grande parte da França parece ter sido unida pelas palavras de ordem “Je suis Charlie”. Mas estas palavras estão a ser usadas por diferentes classes com interesses diferentes e opostos.
Sobre os acontecimentos em Paris
A 7 de Janeiro, 12 pessoas foram mortas e 11 ficaram feridas num ataque contra a Charlie Hebdo. Neste momento, as pessoas que as autoridades afirmam ser responsáveis por esta acção foram mortas, ainda que continue a haver rusgas e repressão em massa. E ninguém deve assumir como verdadeiras as explicações e alegações dos meios noticiosos e dos dirigentes governamentais.
Afeganistão: 13 anos de ocupação e nenhum fim à vista
O Presidente norte-americano Barack Obama uma vez prometeu que no final de Dezembro iria acabar com o papel de combate do seu país no Afeganistão. Depois, retirou o que tinha dito. Falando na Casa Branca em Maio passado, ele disse que embora fosse manter cerca de 10 mil tropas no Afeganistão em 2015, eles seriam apenas “conselheiros” e “já não irão patrulhar as cidades, vilas, montanhas e vales afegãos. Isso é uma tarefa para o povo afegão.”
Sri Lanka: As eleições presidenciais e o caminho para a libertação
A posição que tomarmos e a forma como escolhermos agir em relação às próximas eleições presidenciais e depois delas, serão muito decisivas. Há uma ascendente maré de oposição ao regime de Mahinda Rajapaksa, desencadeada por um formidável conjunto de forças. Há uma poderosa tentação entre as forças democráticas de gerar uma mudança. Porém, nós desejamos alertar as pessoas sobre os verdadeiros perigos e ciladas que estão à nossa frente.

Ferguson, EUA: Polícia assassino branqueado
“A AmériKKKa tem que paralisar! Há uma justa resistência e tu tens que fazer parte dela!!!”
Por Carl Dix
Sobre o documentário indonésio “O Acto de Matar”
Por Susannah York
Cortar cabeças é uma forma eficiente de matar pessoas. É mais limpo. Espancar as pessoas até à morte significa que há muito sangue para limpar e cheira terrivelmente mal. Pelo menos esta é a opinião expressa por Anwar Congo e o seu bando de torcionários macabros que são as estrelas/actores do documentário O Acto de Matar.
Governo indiano intensifica Operação Caçada Verde
Em meados de Outubro, fomos informados pela comunicação social de mais um “recontro” e “feroz batalha armada” nos trilhos florestais no Chattisgarh. Três “mulheres naxalitas” foram dadas como mortas pelas forças conjuntas de segurança constituídas por cem CRPF e polícias, as quais saíram todas ilesas.
Os Estados Unidos de regresso a Bagdad
“Por que nós estamos a lutar?” Porque é que a classe dominante luta com a sua “coligação” contra o Daesh (ISIS) no Iraque e na Síria? Mais pessoas precisam de estar a fazer esta pergunta, sobretudo aqueles para quem o “nós” inclui objectivamente as forças armadas norte-americanas.

Nova lei visa silenciar o preso político norte-americano Mumia Abu-Jamal
Por C. Clark Kissinger

Protestos e manifestações em cidades em todos os Estados Unidos:
“Parar a brutalidade policial, a repressão e a criminalização de uma geração”
Egipto: O Governo ataca de novo os “filhos da revolução”
Os activistas que em Junho passado se manifestaram contra uma lei que proíbe os protestos têm sido condenados à prisão por violação dessa lei. As penas de três anos, a que se seguirão multas e três anos de vigilância policial, chocaram mesmo outros activistas, o que pode muito bem ter sido a mensagem pretendida.
Kobane: Enquanto as pessoas desesperadas se agarram a tudo, outros mais experientes estão a aplaudir
Inúmeras pessoas em todo o Médio Oriente e no mundo inteiro ficaram inspiradas e mesmo reanimadas com a determinação abnegada e desafiadora da morte das mulheres e homens curdos em conterem o fundamentalismo islâmico.
Os criminosos ataques do Daesh contra Kobane e as inquietações e esperanças da guerra no Rojava
Como resultado dos recentes ataques do Daesh contra Kobane, as pessoas dessa região foram confrontadas com o perigo de serem massacradas.
“Gett (Divórcio): O julgamento de Viviane Amsalem” – Crítica de cinema
Por Sima Tavakoli
Um filme sobre o julgamento de uma mulher que ousou pedir o divórcio e iniciar um doloroso processo legal de 5 anos quando o marido dela se recusou a concedê-lo. Em Israel, as leis civis não se aplicam ao casamento, divórcio e outras questões de família. Estes assuntos são governados pela lei e tribunais religiosos.
Os objectivos por trás da nova guerra norte-americana no Médio Oriente
O Presidente George W. Bush usou o ataque de 11 de Setembro de 2001 como oportunidade para provar a invencibilidade militar do seu país. Nas vésperas da invasão do Iraque, saudou avidamente a perspectiva da guerra, gritando: “Venha ela!”, incapaz de prever que, ao fim de 9 anos de ocupação, os EUA ainda não teriam atingido os seus objectivos, a consolidação da sua dominação no Médio Oriente.
Gaza e toda a Palestina continuam a precisar de ser libertadas
O bombardeamento de Gaza acabou depois da assinatura de um acordo de cessar-fogo indefinido com o Hamas, a Jihad Islâmica e a Autoridade Palestiniana. Ninguém pode lamentar qualquer interrupção dos ataques assassinos de Israel que em 3 semanas mataram quase 2200 pessoas, 500 das quais crianças. Mas o sangue que foi derramado exige que os resultados sejam vistos do ponto de vista do que é necessário para libertar a Palestina.
“Ferguson, Gaza e o estado norte-americano”
Por Megan French Marcelin
Na sequência do assassinato policial de Michael Brown, as imagens de Ferguson evocam as atrocidades sofridas pelos que vivem sob ocupação militar em todo o mundo. Mostram Brigadas SWAT com armas apontadas às cabeças e tórax de negros; tanques militares a cercar residentes que exigem saber porque a polícia matou mais um negro; e manifestantes inundados com gás lacrimogéneo a chorar com a dor de uma substância há muito banida pela Convenção de Genebra.
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