O Presidente George W. Bush usou o ataque de 11 de Setembro de 2001 como oportunidade para provar a invencibilidade militar do seu país. Nas vésperas da invasão do Iraque, saudou avidamente a perspectiva da guerra, gritando: “Venha ela!”, incapaz de prever que, ao fim de 9 anos de ocupação, os EUA ainda não teriam atingido os seus objectivos, a consolidação da sua dominação no Médio Oriente.
O bombardeamento de Gaza acabou depois da assinatura de um acordo de cessar-fogo indefinido com o Hamas, a Jihad Islâmica e a Autoridade Palestiniana. Ninguém pode lamentar qualquer interrupção dos ataques assassinos de Israel que em 3 semanas mataram quase 2200 pessoas, 500 das quais crianças. Mas o sangue que foi derramado exige que os resultados sejam vistos do ponto de vista do que é necessário para libertar a Palestina.
Por Megan French Marcelin
Na sequência do assassinato policial de Michael Brown, as imagens de Ferguson evocam as atrocidades sofridas pelos que vivem sob ocupação militar em todo o mundo. Mostram Brigadas SWAT com armas apontadas às cabeças e tórax de negros; tanques militares a cercar residentes que exigem saber porque a polícia matou mais um negro; e manifestantes inundados com gás lacrimogéneo a chorar com a dor de uma substância há muito banida pela Convenção de Genebra.
Um comunicado assinado por 40 judeus sobreviventes dos campos da morte nazis e por 287 filhos e outros descendentes de vítimas desse genocídio. Apareceu como anúncio pago no The New York Times e foi amplamente reproduzido e republicado. Em Israel, quando um artigo que noticiava o comunicado apareceu na página do Facebook do jornal Ha'aretz, no dia seguinte já cerca de 15 mil pessoas tinham “gostado” dele.
Um negro de 18 anos chamado Michael Brown foi abatido por um agente da polícia branco, quando ele e um amigo passeavam em Ferguson, um subúrbio da maior cidade do estado norte-americano do Missouri. Ferguson tem uma população que é cerca de dois terços negra, com uma força policial que é quase totalmente branca.